quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Comer, Rezar e Amar

Claro que eu vou dar esse título ao meu primeiro post. Sempre quis registrar minhas loucuras mentais, comumente chamadas de pensamentos, mas só depois deste filme eu senti o empurrão. Entre a elaboração do blog ao primeiro post, já se passaram alguns dias. Mas minha preguiça nada tem a ver com minhas vontades, só com minhas ações.
“Comer, Rezar e Amar”. Esse título sempre me perseguiu. Lembro que, em meados de 2007, fui assaltada. Ao entrar na delegacia para fazer o B.O., a vaca, sem o perdão da palavra, da delegada estava lendo esse livro. Ela não tirava o olho do livro, mal olhava para mim e ainda me mandou ir para outra delegacia. Pensei “que merda de livro é esse? Deve ser mais um daqueles livros de autoajuda bizarros que só as pessoas fracassadas têm saco, e coragem, para ler.”
A partir daí, virou epidemia.... Sempre esbarrava com alguém que estava com esse bendito livro... e ele ainda virou Best-seller. Curioso... Mas eu ainda estava muito envolvida com meu mestrado e eu tinha que, antes de mais nada, esquecer a cara daquela F%$%$%#% da delegada.
Até que, lançaram o filme. Bom, filme é algo que não dispenso. Livro também, mas eu já havia aberto uma exceção. Até que, conversando com uma desconhecida que se ofereceu para pagar um sorvete para mim (que gentileza), conversávamos sobre coisas tão interessantes e eu estava vidrada em tudo aquilo que ela falava e ela retribuía se mostrando extremamente interessada na minha história, como se nada mais importasse. Foi aí que veio a surpresa, ela falou: “você já viu o filme Comer, Rezar e Amar?” “Não, por quê?” “É a sua cara”.
Como alguém que me conheceu em poucos minutos (deve ter passado de 60 :D), já ousa falar o que tem a minha cara? Mas esse não foi meu primeiro pensamento, foi o segundo. O primeiro vocês já imaginam. Eu tinha que ver esse filme.
E fui. Com meu namorado. Não deu outra, poucos dias depois eu terminara com ele.
Eu tenho uma amiga que está louca para casar. Namora há 2 anos com o cara mais cachorro que já tive o desprazer de conhecer, sabe que ele é a pior coisa que ela poderia arrumar, mas se vê perto dos 40 e acha que está perdendo a validade para ter um filho. Eu tive a sorte de ter me envolvido com pessoas maravilhosas (salvo algumas raras exceções) e, por qualquer coisa (às vezes até por nada) eu terminava. Porém quando começava com outro, via que os defeitos do anterior eram tão mais aceitáveis. E isso não é só para relacionamentos. Acho que eu tenho como razão de ser. Resolvi tentar diferente e insisti no novo trabalho, no novo namorado, na nova cidade (sim, já me mudei várias vezes) achando que isso era encontrar meu equilíbrio. E se a instabilidade me deixasse estável? Fugir de nós mesmo é nadar contra a correnteza. Alguns conseguem... Eu prefiro me respeitar.
Uma vez eu li que para crescer, temos que conquistar. Só não explicaram como administrar as conquistas. Conquistas mal administradas serão números e não escada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário